segunda-feira, 7 de março de 2011

Ressaca não-alcoólica

Desculpem-me o tempo que fiquei sem postar. Estava resolvendo uns problemas de ordem interior. Se era homem, amigas? Claro, entendo. Para vocês, homens sempre são um problema. Concordo. E respondendo, o problema era homem sim. O único que tira meu sono, minha fome e faz eu querer me atirar de cima Torre Eiffel (Se é para morrer, que o façamos em grande estilo, não?) : meu pai. Homem difícil, viu? Não sei como minha mãe o aturou por mais de 20 anos. Nada melhor para resumir o dilúvio interior relacionado a ele do que Catulo: "Odi et amo." Vida cruel e coração vagabundo. Mas deixemos esse papinho sentimental de lado.
E então, amigos leitores, como passaram de Carnaval? Eu aproveitei o feriado para mais uma sessão edredom-pizza-dvd. Comecei na sexta à tarde assistindo "Garota da vitrine" que sempre me faz chorar baldes. Maravilhoso, juro! Quando comprei o filme e vi Steve Martin na capa, pensei que era um besteirolzinho para me fazer rir e ficar de bom humor aí, quando assisto o filme em casa, vejo-me diante de mim mesma tendo que resolver questões que eu havia engavetado para as evitar. Mas o filme é bom. No sábado não assisti filme algum por causa daquele profano Flamengo X Olaria. Meu irmão é flamenguista. Deve ser só para me contrariar. Ontem, entretanto, a tv foi toda minha. Meu irmão e sua alegria carnavalesca saíram para curtir, enquanto eu fiquei em casa com meu querido (e homem mais perfeito do mundo! Salve! Salve!) Russell Crowe! Assisti "Uma mente brilhante" pela sei lá que vez. Adoro esse filme! Sempre choro na cena em que ele recebe as canetas em Princeton. Mais do que com o discurso do Nobel. Embora seja eu uma mulher das letras, em certas circunstâncias, prefiro os simbolismos de ações, objetos, etc, do que as palavras. Depois assisti "Sociedade dos poetas mortos", outro clássico da minha filmografia particular. Adoro a cena do suicídio! Aliás, adoro cenas de suicídio em filmes. Não por perversão, por favor! Acho muito poética a passionalidade dos suicidas. Aliás, isso me faz lembrar de um poema de Manuel Bandeira. Continuando, encerrei a noite em grande estilo: Fui dar uma zapeada na tv (aliás, passo mais tempo zapeando do que assistindo algo!) e parei num filme que acabava de começar: "Casa de areia e névoa". Perfeito! Jennifer Connely estava fantástica. O final é trágico, triste, mas lindo. Hoje já comecei meu dia com um café da manhã nutritivo (café com pizza de ontem) e vejo que será mais uma semana que adio o início da minha dieta. Os "quinze minutos de exercícios diários" não rolaram mesmo. Semana que vem recomeçam as aulas na faculdade. Estou pensando em contar o tempo que gasto andando até lá como exercício. Será que serve? Levando em conta o meu atual estado sedentário, acho que qualquer coisa serve. Também planejei pegar um sol, voltar às aulas com aquela minha profana marquinha de biquini. Agora, só se alguém lá em cima gostar muito de mim e parar com essa chuva chata. Um fim de semana de sol intenso é tudo que peço.
Queridos, vou procurar algo de útil pra fazer. Estou querendo experimentar um visual meio pin up girl. Se der certo, posto as fotos. Kiss, kiss. Bye, bye.

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